O governador Jorginho Mello, reuniu nesta terça-feira,19, secretários de Estado para discutir melhorias para as 1.041 famílias indígenas afetadas pela construção da Barragem Norte, localizada em José Boiteux. O Governo de Santa Catarina vai investir cerca de R$ 20 milhões em melhorias para a comunidade indígena. Na reunião, Jorginho Mello anunciou a construção de uma nova escola, um ginásio, campo de futebol e espaço cultural. Esse era um compromisso assumido para atender demandas históricas da comunidade Xokleng que vive na Terra Indígena Laklãnõ.
A licitação para as obras dessa etapa, que soma R$ 8 milhões, deve ser aberta nos próximos dias. “Todas as ações são integradas e feitas a partir do diálogo com a comunidade indígena”, disse Mello.
A abertura e macadamização de estradas, elevação de ponte, construção de uma nova ponte, casas, igrejas e uma unidade sanitária também estão previstos. Outro objetivo é a recuperação plena da estrutura da Barragem Norte.
Além disso, por parte das atribuições da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil, foram realizados estudos ambientais e da Componente Indígena, no valor de R$ 594 mil, contratação de empresa para execução do Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental, no valor de R$ 579 mil, elaboração Plano de Contingência para Eventos Hidrológicos (água, chuva) e Geológicos (terra, deslizamento) na comunidade indígena da Barragem Norte, neste plano também está prevista a distribuição de cestas básicas as famílias e fornecimento de transporte.
Participaram a secretária da Assistência Social Mulher e Família, Maria Helena Zimmemann, o secretário da Proteção e Defesa Civil, Luiz Armando Schroeder Reis, da Saúde, Carmen Zanotto, da Educação, Aristides Cimadon, da Fazenda, Cleverson Siewert, o procurador-geral do Estado, Márcio Vicari, e o secretário da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper.
Barragem Norte
A Barragem Norte, começou a ser construída em 1972 para conter enchentes nas cidades do Médio Vale e trouxe impactos para famílias de José Boiteux, Vitor Meireles, Doutor Pedrinho e Itaiópolis, já que o reservatório atingiu terras habitadas pelos indígenas desde a década de 40, por isso as famílias cobram a reparação de danos.
Em janeiro deste ano, assim que assumiu o governo, Jorginho Mello determinou agilidade na questão e equipes da Defesa Civil e Assistência Social estiveram em todas as aldeias da região para avaliar a situação e ouvir os indígenas sobre suas principais necessidades que agora serão em boa parte atendidas.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, diz que a intenção é sempre garantir os direitos da comunidade indígena preservando sua história e cultura. “Entendemos a luta dos povos indígenas, mas agora finalmente podemos anunciar que eles serão beneficiados com todas essas melhorias que buscam há tanto tempo e finalmente se tornarão realidade”, disse.
Fortalecimento das políticas públicas para os indígenas
O Governo do Estado segue trabalhando no fortalecimento das políticas públicas para os indígenas. Em março, o governador Jorginho Mello, num encontro inédito, recebeu lideranças indígenas de todo o estado e ouviu suas demandas. A partir dos pedidos fez vários encaminhamentos.
As demandas apresentadas variaram de apoio para aumentar a produtividade das plantações, microcrédito para financiar a produção agrícola das comunidades indígenas, além de reformas nas escolas e ginásios dentro dos territórios, entre outras propostas entregues em mãos ao governador. “O que der para fazer nós vamos responder e já colocar em prática. O que não der, nós vamos responder e explicar porquê”, garantiu Jorginho na época.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto Helena Marquardt / Ascom SAS e Thuana Raimundi/ Ascom Defesa Civil SC
Foto: Thuana Raimundi/ Ascom Defesa Civil SC
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A Secretaria de Estado de Assistência Social, Mulher e Família (SAS) e o Conselho Estadual dos Povos Indígenas (Cepin) promovem nesta sexta-feira, dia 22, a 2° Web Conferência dos Povos Indígenas de Santa Catarina. O tema será Povos Indígenas de Santa Catarina: Conhecer, Refletir e Sensibilizar.
Em Santa Catarina vivem mais de 21 mil indígenas das etnias Guarani, Kaingang e Xokleng e o intuito é levar informação para toda a sociedade para promover o respeito a todas as culturas e igualdade de direitos. “Com essa webconferência queremos informar e sensibilizar os servidores públicos e a população sobre a cultura dos três povos indígenas de Santa Catarina, além de destacar as ações que contemplem a igualdade de direitos desses povos e a garantia do exercício da sua cidadania”, explica a gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes da SAS, Regina Suenes.
A programação terá participação de representantes de várias instituições ligadas aos povos indígenas e dos próprios indígenas. O debate inicia com uma apresentação das três etnias que vivem no estado. Depois é a vez da palestra de Tiago Alzuguir Gutierrez e Antonio Augusto Teixeira Diniz sobre a “Atuação do Ministério Público Federal (MPF) na causa indígena de Santa Catarina. A web conferência segue com “O papel da Fundação Nacional do Índio (Funai) na promoção dos direitos indígenas” com Hyral Moreira.
Depois é a vez da palestra com Leda Penin sobre as ações do Distrito Sanitário Indígena (Dsei) na saúde e no controle social dos indígenas e na sequência uma palestra sobre as ações da Secretaria da Assistência Social, Mulher e Família na Proteção Social Básica dos povos indígenas com Jaqueline Muller. A Web conferência encerra com o tema “As Políticas Públicas para a causa indígena” com Adroaldo Antônio Fidelis.
O público-alvo são representantes dos centros comunitários, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), escolas, prefeituras, secretarias, conselhos, universidades, entre outros.
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Texto Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Milton Felipe Pinheiro/ Geiri SAS
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O mês de outubro em Santa Catarina será marcado pela realização de três conferências estaduais: a de Direitos Humanos, a de Segurança Alimentar e Nutricional e a de Assistência Social. Os eventos, que acontecem na região da Grande Florianópolis, já estão sendo organizados pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS).
De acordo com a secretária, Maria Helena Zimmermann, depois das conferências municipais de cada uma dessas áreas, a etapa estadual é um momento importante de discussão e eleição dos delegados que vão representar Santa Catarina nas conferências nacionais, por isso toda a equipe da SAS tem trabalhado na organização. “É uma grande responsabilidade para nós do Governo de Santa Catarina realizar esses eventos e garantir que pessoas de todas as cidades venham participar e discutir esses temas tão importantes ligados à Assistência Social”, disse.
O primeiro evento agendado é a Conferência Estadual de Assistência Social que acontece nos dias 17, 18 e 19 de outubro que em breve terá o local divulgado e que já está com inscrições abertas. Nos dias 26 e 27 de outubro é a vez da Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional que também ainda não teve local definido, mas está com inscrições abertas. Já a Conferência de Direitos Humanos está marcada para o dia 28 de outubro e vai acontecer na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
No mês passado, a SAS também já havia realizado a Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente que aconteceu nos dias 16 e 17 de agosto, em Piratuba, e reuniu quase mil pessoas de todas as regiões de Santa Catarina.
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Texto Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Nathália Lisboa/ SAS
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Após a divulgação de um possível corte de benefícios em cerca de 40% dos municípios catarinenses em virtude de novas regras no Bolsa Família, a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, esclareceu nesta sexta-feira, 15, que pessoas que atendem aos critérios do programa não serão prejudicadas.
A preocupação surgiu após a divulgação de uma portaria do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, que limita o número de famílias unipessoais, ou seja, formadas por apenas uma pessoa, em 16% do total de beneficiários em cada município, o que atingiria 119 cidades catarinenses.
A coordenadora do Bolsa Família em Santa Catarina, Magna de Paula, explica que uma pesquisa nacional apontou que em média 15% dos beneficiários do Bolsa Família são de famílias unipessoais, e por isso o percentual de 16% foi estabelecido como margem, mas ressalta que a portaria serve principalmente para averiguação cadastral, uma medida que quer garantir a veracidade das informações e atualizações no Cadastro Único. “ As equipes estão fazendo visitas in loco para as famílias unipessoais, mas é importante ressaltar que as famílias que realmente atendam aos critérios estão com o benefício garantido”, disse.
A diretora de Assistência social da SAS, Gabriela Dornelles, completa dizendo que a mesma portaria estabeleceu marcadores sociais como por exemplo o número de pessoas em situação de rua, que são entra no percentual de 16%. “Então os municípios não precisam se preocupar com essa rigidez dos 16%, porque o mais essencial nesse processo é a identificação técnicas dessas pessoas e dessa realidade e que as cidades trabalhem para validar esses dados. É apenas uma margem prudencial para que sejam feitas essas pesquisas necessárias para garantir que o benefício seja encaminhado a quem efetivamente precisa”, afirmou.
Atualmente Santa Catarina é um dos estados com o menor número de pessoas recebendo o benefício e o maior em número de carteiras assinadas. Em setembro foram 235 mil famílias contempladas com o Bolsa Família e desse total cerca de 40 mil são de famílias unipessoais. Em virtude da mudança a SAS segue orientando os municípios e esclarecendo dúvidas que possam surgir em relação a portaria.
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Texto Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Roberta Aline/ Divulgação MDS
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Um projeto de equoterapia financiado pelo Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) de Santa Catarina, tem auxiliado no desenvolvimento intelectual e motor de alunos da Associação de Pais e Amigos Dos Excepcionais (Apae) de Laguna, no Sul do estado. A instituição foi contemplada com R$ 121.500,00, valor que possibilitou o atendimento de 48 estudantes.
As sessões são realizadas no Centro de Equoterapia Ecosonhos que conta com uma equipe completa de profissionais desde fisioterapeuta, psicólogo, equoterapeuta, equitador, psicopedagoga e auxiliares. Além de pagar a equipe, os recursos do FIA também proporcionaram a compra de equipamentos de segurança, materiais pedagógicos e até uniformes que são utilizados pelas crianças.
A diretora da escola, Emeline Ramos Feuser Gruner, explica que durante os 50 anos de história a Apae de Laguna vem implementado ações e novas técnicas terapêuticas buscando a melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência intelectual e múltipla e afirma que a equoterapia tem trazido excelentes resultados. “Já estamos vendo o avanço em cada sessão, a melhora do equilíbrio e da postura, estimulação cognitiva, sensibilidade tátil, visual, auditiva e olfativa, desenvolvimento respiratório e motor. A equoterapia também facilita a adaptação ao meio proporcionando para eles maior independência nas atividades diárias, melhorando a qualidade de vida dos nossos alunos”, pontua.
Ela completa dizendo que a equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar nas áreas da saúde e educação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial das pessoas com deficiência. Emeline destaca que entre os alunos beneficiados com o projeto estão pessoas com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência intelectual, além de autismo.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, revela que, ao todo, o último edital do FIA beneficiou 43 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para a execução de projetos em diversas regiões do estado voltados à infância e adolescência, somando quase R$ 6 milhões em recursos destinados. “Esse recurso está fazendo a diferença para centenas de crianças e adolescentes beneficiados por esses projetos e já estamos trabalhando para lançar um novo edital do FIA e contemplar ainda mais instituições”, ressaltou.
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Texto Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Gabriela Dornelles/ SAS
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