Dados são do segundo trimestre do ano

A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, 17, aponta Santa Catarina como o estado com maior percentual na geração de empregos com carteira assinada na iniciativa privada: 89,7%. Em seguida estão o Distrito Federal (86,2%) e o Rio de Janeiro (85,7%). Os dados são da Pnad contínua que mediu a taxa de desocupação em todas as grandes regiões no 2º trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2015.

“Santa Catarina foi o último estado a entrar na crise e será o primeiro a sair; por isso estamos com um dos melhores desempenhos em ocupação e uma boa taxa de empregos na iniciativa privada. Outro item que ajudou é que o estado tem equilíbrio da economia por conta da diversificação dos setores”, destaca o secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), Geraldo Althoff.

Mato Grosso do Sul (61,1%), Santa Catarina (59,4%), Paraná (59,2%) e Goiás (59,2%) apresentaram os maiores percentuais de ocupação, enquanto Alagoas (42,9%), Pernambuco (46,6%) e Rio Grande do Norte (47,2%) apresentaram os níveis de ocupação mais baixos. O secretário comemora os números e lembra que isso significa que a economia já está reagindo. “O maior índice de desocupação ficou com o setor de serviços, pois estamos na baixa temporada”, disse.

De acordo com a Pnad, a taxa de desocupação (11,3% no Brasil) subiu em todas as grandes regiões no 2º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015: Norte (de 8,5% para 11,2%), Nordeste (de 10,3% para 13,2%), Sudeste (de 8,3% para 11,7%), Sul (de 5,5% para 8,0%) e Centro-Oeste (de 7,4% para 9,7%). A pesquisa indica ainda que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil (R$1.972) nas regiões Sudeste (R$ 2.279), Centro-Oeste (R$ 2.230) e Sul (R$ 2.133), enquanto Norte (R$ 1.538) e Nordeste (R$ 1.334) ficaram abaixo da média.