As Secretarias de Estado da Educação, e Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, lançam na próxima segunda-feira, 11, a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher que visa conscientizar alunos da Rede Estadual sobre o tema por meio de diversas ações pedagógicas.
Com a campanha, o Governo de Santa Catarina quer mostrar que o combate à violência contra a mulher é uma responsabilidade de todos, assegurando que os alunos e alunas conheçam os seus direitos, para exercê-los e saibam orientar quem precisa de proteção. A Semana também vai abordar a importância das vítimas não se calarem diante do ciclo de violência e fazer a denúncia.
A sugestão é que as escolas estaduais promovam ações que envolvam o tema durante a semana de 11 a 18 de março, mas a data da mobilização ficará a critério de cada unidade, podendo inclusive ser estendida por mais tempo.
A secretária adjunta de Estado da Educação, Patrícia Lueders, destaca que esse tema precisa sempre ser discutido. “Independente da data ou da semana, precisa estar no currículo de maneira interdisciplinar, uma política pública de Estado. O combate à violência contra a mulher deve começar desde cedo. Por isso, a importância de reforçar o tema ao longo da Semana Escolar. Cada Coordenadoria Regional, a partir da sua realidade e dos indicadores dos tipos de violência de sua região, terá autonomia para buscar a melhor maneira de debater o tema nas nossas escolas”, ressalta.
A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, reforça a importância da conscientização das crianças no enfrentamento de situações de violência contra a mulher, afirmando que ao trabalhar o tema desde cedo com os alunos é possível mudar um traço cultural que ainda coloca as mulheres em posições inferiores. “Já evoluímos muito em relação aos direitos da mulher, mas ainda precisamos avançar, especialmente em relação à violência. Essa semana contribui para mostrar aos catarinenses que as mulheres têm o direito de viver sem violência, ter autonomia e suas escolhas respeitadas”, afirma.
Caderno Pedagógico 'Combate à Violência contra a Mulher'
Patrícia explica ainda que a Secretaria de Estado da Educação também elaborou o Caderno Pedagógico 'Combate à Violência contra a Mulher', com o objetivo de auxiliar nas práticas pedagógicas da Semana Escolar”, bem como ao longo do ano letivo, de forma transversal, nas demandas que envolvam esse assunto. A intenção é fornecer aos professores, estudantes e comunidade escolar um material de apoio no qual possam obter informações para estudo, elaboração e planejamento de ações pedagógicas a respeito da temática, subsidiando o pleno cumprimento da Lei Nº 14.164/2021 (art. 2º da Lei Federal nº 14.164/2021) que altera as diretrizes da Educação, inserindo o tema da violência doméstica no currículo escolar.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt/ Ascom SAS e Marina Simões/ Ascom SED.
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Secretaria de Estado da Educação
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Foto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Em reunião na tarde desta segunda-feira, 26, na Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família foi discutida a possibilidade de uma parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) para facilitar o encaminhamento de jovens em situação de vulnerabilidade social para aprendizagem e para o mercado de trabalho.
Com a parceria, a Assistência Social faria o compartilhamento de dados com o Ciee. Seriam marcadores específicos contidos no Cadastro Único referentes aos adolescentes e jovens inscritos, como por exemplo, os que recebem Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e que são atendidos nos equipamentos como Cras e Creas. Eles então teriam prioridade para o encaminhamento à oportunidades de trabalho e de aprendizagem no estado e nos territórios onde residem.
A secretária Adjunta da SAS, Luciane dos Passos, diz que a iniciativa seria muito importante e poderá trazer resultados muito positivos para Santa Catarina, tendo em vista que, desta forma pode-se atingir o público de maneira assertiva. A parceria em Santa Catarina tem como experiência a que ocorre no estado de São Paulo.
“Hoje o Ciee possui mais de 24 mil vagas abertas em Santa Catarina e muitas dessas vagas poderiam ser preenchidas por jovens em situação de vulnerabilidade, que por meio da oportunidade de emprego, têm a chance de superar essa condição. Além disso, essa parceria iria possibilitar a mensuração de dados com a elaboração de relatórios onde será possível analisar o impacto dessa iniciativa na vida dos jovens catarinenses a longo e médio prazo”, disse.
Ela destaca que o compartilhamento de dados seria exclusivo para fins de gestão e que seguiria os critérios estabelecidos pela nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Estágio também beneficia empresas
Além de beneficiar os jovens, Luciane acrescenta que o programa de estágio também traz vantagens para as empresas, que podem capacitar e treinar futuros profissionais de acordo com as necessidades específicas do seu negócio, bem como do mercado.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
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A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), por meio da Diretoria de Direitos Humanos, participa nesta sexta, 16 de fevereiro, da Roda de Conversa sobre o novo Plano Viver sem Limite.
De acordo com a diretora de Direitos Humanos da SAS, Sabrina Mores, o Governo de Santa Catarina trabalha a política da pessoa com deficiência e reforça a inclusão das pessoas com deficiência. “Esse é um momento importante para debatermos os avanços e desafios em relação à pessoa com deficiência em Santa Catarina e aprimorar ainda mais as políticas públicas voltadas para esse público”, disse.
Além da diretora de Direitos Humanos da SAS, participam do debate o presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (Conede/SC), Paulo Sérgio Suldóvski e o coordenador Nacional do Novo Plano Viver Sem Limite, do Ministério dos Direitos Humanos, Antonio José Ferreira.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022 (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) informam que Santa Catarina possui 499 mil pessoas com deficiência, o que representa aproximadamente 6,9% da população do estado, com dois anos ou mais e que o Governo do Estado trabalha para garantir para todas elas dignidade e autonomia.
O estado também possui a menor taxa de informalidade entre as pessoas com deficiência (37,8%), além de registrar o segundo maior rendimento médio para pessoas com deficiência, de R$ 3.304, contra R$ 1.913 da média nacional.
Proporcionalmente, Santa Catarina foi o estado que mais realizou conferências regionais e municipais da pessoa com deficiência e já se prepara para a Conferência Estadual que deve ser realizada nos próximos meses.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Luciane Lemos / Ascom SAS
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, anunciou um aumento no repasse para a execução da Política de Assistência Social nos municípios. No ano passado o valor pactuado foi de R$ 55 milhões e em 2024 será de R$ 60 milhões. O incremento deve permitir ações voltadas a temas específicos como a pessoa em situação de rua.
A forma como o aumento de R$ 5 milhões será distribuído será um dos temas da pauta da reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) que será realizada na quinta-feira, 22, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e vai reunir representantes do Governo do Estado e dos 295 municípios.
“O cuidado com as pessoas e com o desenvolvimento dos catarinenses é uma preocupação do governador Jorginho Mello e sabemos que para aprimorar ainda mais a Política de Assistência Social de Santa Catarina, um investimento financeiro maior é muito importante. Prova disso, é que viemos aumentando gradativamente esse valor. Ele já foi de R$ 50 milhões em 2021 e 2022 e passamos para R$ 55 milhões no ano passado. Agora será de R$ 60 milhões”, disse a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann.
A reunião da CIB desta semana vai discutir ainda temas como a regionalização da Proteção Social da Média Complexidade, a cartilha sobre a pessoa em situação de rua, o Programa Criança Feliz, o Serviço de Convivência e Lei de Benefícios Eventuais, entre outros temas.
Modelo pioneiro de cofinanciamento
O novo modelo de cofinanciamento da Assistência Social, implantado em 2023 é pioneiro em todo o país. Com ele Santa Catarina repassou de fonte própria R$ 55 milhões aos municípios, onde cada cidade recebe conforme seu porte e serviços executados. Desse total, por volta de R$ 18 milhões são para a Proteção Social Básica, R$ 8 milhões para a Proteção Social Especial de Média Complexidade, R$ 10 milhões para a Proteção Social Especial de Alta Complexidade, R$ 16 milhões para Benefícios Eventuais e R$ 947 mil para incentivo a gestão.
O modelo anterior não considerava os equipamentos e serviços ofertados pelos municípios para distribuição do valor. Existia uma divisão geral por proteção e um município que tinha três Cras, por exemplo, recebia o mesmo que aquele que contava com apenas um equipamento.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
(48) 3664-091
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família lançou mais um projeto inédito: “O Entre Feas” que proporciona uma troca de experiências e informações sobre os Fundos Estaduais de Assistência Social (Feas) com diversos estados do Brasil. A intenção é aprimorar a Política de Assistência Social em Santa Catarina e até inspirar outros locais do país.
Para a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, o conhecimento amplia os horizontes e por isso a troca de informações e o compartilhamento de experiências são tão importantes. “Iniciamos esse projeto com os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, que são nossos vizinhos e têm realidades parecidas, mas acabamos ampliando para outros seis estados ”, disse.
A diretora de Assistência Social da SAS, Gabriella Dornelles, comenta que por meio do “Entre Feas” a equipe tem buscado experiências exitosas em todo o país e também divulgado iniciativas que deram certo em Santa Catarina como o modelo pioneiro de cofinanciamento que é dividido por pisos e porte dos municípios. “Sempre podemos aprender com os demais estados novas formas de construir a Política de Assistência Social, que vem passando por transformações e se tornando fundamental para tantas outras políticas. De nossa parte pudemos divulgar, por exemplo, o cofinanciamento de Santa Catarina que é referência no Brasil”, ressalta.
Ela destaca que nas reuniões do projeto, os gestores apresentam as iniciativas exitosas, discutem desafios, analisam as leis de cada estado e têm uma visão ainda mais ampla do funcionamento da Política de Assistência Social no país. Gabriella afirma ainda que um bom financiamento é fundamental para que ela realmente aconteça. “Não existe uma política pública efetiva se não houver um financiamento correto para ela e que dê subsídios para construir e avançar”, completa.
A proposta é que neste ano sejam promovidas, pelo menos oito, conversas, sendo que os critérios de escolha para as reuniões são os estados com quantidade de municípios mais próxima Santa Catarina ou estados que são referência nacional na área da Assistência Social.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
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