O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), terá uma programação bastante diversificada em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 março. Durante todo o mês haverá atividades voltadas a este tema como exposição, lives, intervenção urbana sobre o sinal de pedido de socorro, bate papo com mulheres que tiveram uma trajetória de superação, entre outras ações.
As ações serão realizadas durante todo o mês de março com o objetivo de fortalecer as políticas públicas para promover a igualdade de gênero e respeito aos direitos das mulheres. “É uma data que lembra as lutas históricas das mulheres por igualdade de direitos e oportunidades e um momento para reafirmar o compromisso por um estado mais justo e inclusivo para todas as mulheres. É também uma ocasião para celebrar as conquistas alcançadas e destacar a importância e o protagonismo de todas as mulheres”, lembra a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann.
A primeira atividade iniciou nesta quarta-feira, 6, é a exposição “Santa Catarina tem nome de mulher: Mulheres catarinenses em destaque”, que acontece no hall da SAS até o final do mês. Um fundo de tela para os computadores dos servidores com essas mulheres também está sendo utilizado.
O destaque da programação será justamente no dia 8 com o bate papo “Catarinenses que inspiram” que contará a história de mulheres comuns que tiveram uma trajetória de superação. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube da SAS e contará com a participação da vice-governadora Marilisa Boehm.
Também serão realizadas atividades em parceria com outras secretarias de Estado. É o caso do lançamento da Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, em parceria com a Secretaria da Educação, no dia 11 de março, e da participação no evento de mulheres na Secretaria de Administração Prisional, no dia 15 de março.
A programação inclui ainda uma série de debates que serão transmitidos pelo Youtube da SAS. No dia 18 de março o tema será “ Maternidade na adolescência” e no dia 19 de março ocorre a Formação e Orientação para Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e abrigos para mulheres sobre a captação de currículos de mulheres em situação de violência para sensibilizar e orientar essas instituições sobre a Lei 18.300/2021, que trata do encaminhamento de currículos de mulheres em situação de violência para o Banco de Currículos para encaminhamento para os editais de contratação de terceirizadas no Estado.
A educação financeira contra a violência patrimonial é o tema de uma live do dia 25 de março. No dia 26 será a vez do Encontro Estadual de Organismos de Políticas para Mulheres, com transmissão on-line. O objetivo é conhecer as experiências municipais e os serviços voltados para mulheres disponíveis em Santa Catarina, além de apresentar os dados do Diagnóstico do Mapeamento de Organismos de Políticas para Mulheres e divulgação da Cartilha de Formação dos Conselhos dos Direitos da Mulher.
As atividades em alusão ao Dia Internacional da Mulher encerram no dia 27 com uma intervenção urbana sobre o sinal de pedido de socorro em caso de violência contra a mulher no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis.
*Confira a programação:*
6 de março - Exposição Santa Catarina tem nome de mulher: Mulheres catarinenses em destaque! Local: Hall da SAS. Zilda Arns, Anita Garibaldi, Alice Kuerten, Valda Costa, Neide Maria Rosa, Rosa Maria Montibeller, Antonieta de Barros.
08 de março às 15h40 - Bate papo: Catarinenses que inspiram. Conheça a história de mulheres que tiveram uma trajetória de superação em Santa Catarina. Transmissão ao vivo no Youtube do governo de Santa Catarina.
11 de março - Lançamento da Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, em parceria com a Secretaria da Educação.
15 de março - Participação em evento de mulheres na Secretaria de Administração Prisional. Local: R. Fúlvio Aducci, 1214 - Estreito, Florianópolis
18 de março às 13h30 - Maternidade na adolescência: Percepção de adolescentes sobre a vivência gestacional. Live no canal da SAS no youtube
19 de março às 14h - Formação e Orientação para Creas e abrigos para mulheres sobre a captação de currículos de mulheres em situação de violência. Transmissão no youtube da SAS.
25 de março às 13h30 - Fortalecendo Mulheres: Educação financeira contra a violência patrimonial. Live no canal da SAS no youtube
26 de março às 14h - Encontro Estadual de Organismos de Políticas para Mulheres. Transmissão no Youtube da SAS.
27 de março - Intervenção urbana sobre o sinal de pedido de socorro em caso de violência contra a mulher. Local: Largo da Alfândega - Centro de Florianópolis.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Luciane Lemos/ Ascom SAS. Foto: Banco de Imagens/ Freepik
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Foto: Natália Lisboa/ Ascom SAS
Nesta quarta-feira, 6, a secretária da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, palestrou sobre as políticas para as mulheres em Santa Catarina no Seminário do Movimento de Mulheres Municipalistas que está sendo realizado pela Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) em Campos Novos.
No evento, ela ressaltou que hoje as mulheres são atendidas nos 395 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) espalhados por todo o estado e têm acesso a diversas políticas públicas nas áreas de Assistência Social, Direitos Humanos, Habitação, e Segurança Alimentar e Nutricional. “Ao contrário do que muitos pensam, a Assistência Social atende mulheres de todas as classes sociais. Trabalhamos com todos os tipos de vulnerabilidades, não apenas a financeira. Buscamos sempre a sua autonomia, o seu desenvolvimento”, comenta a secretária.
Maria Helena comentou ainda que este tipo de evento é importante por reunir representantes de diversos segmentos que trabalham com políticas públicas voltadas às mulheres. “ E nossa intenção é que essa discussão possa ser feita em todas as regiões do estado. Então, esse momento de divulgação das políticas da SAS e de construção é fundamental para desenvolver cada vez mais as nossas mulheres”, diz.
A prefeita de Vargem, Milena Lopes, ressaltou que o Movimento de Mulheres Municipalistas busca a valorização da mulher, seja nos espaços de decisão, político e luta por mais igualdade. “Queremos juntas, projetar e executar ações de desenvolvimento de nossas cidades e das nossas mulheres”, afirmou.
Atendimento a mulheres vítimas de violência em SC
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família também executa diversas ações voltadas às mulheres vítimas de violência, incluindo atendimento nos 102 Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) e acolhimento institucional realizado nos municípios e custeado com valores repassados pelo Governo do Estado para o cofinanciamento da Alta Complexidade.
Pensando em ampliar a autonomia dessas vítimas de violência e contribuir com a quebra do ciclo de agressões de todos os tipos, atualmente o Estado de Santa Catarina também tem leis que beneficiam diretamente as mulheres vítimas de violência como a Lei nº 18.300, que estabelece a reserva de vagas para mulheres em situação de vulnerabilidade econômica decorrente de violência doméstica e a Lei nº 18.666 sancionada em agosto pelo governador, Jorginho Mello, estabelece 4% das residências de programas de habitação popular para mulheres vítimas de violência.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt/ Ascom SAS
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As Secretarias de Estado da Educação, e Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, lançam na próxima segunda-feira, 11, a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher que visa conscientizar alunos da Rede Estadual sobre o tema por meio de diversas ações pedagógicas.
Com a campanha, o Governo de Santa Catarina quer mostrar que o combate à violência contra a mulher é uma responsabilidade de todos, assegurando que os alunos e alunas conheçam os seus direitos, para exercê-los e saibam orientar quem precisa de proteção. A Semana também vai abordar a importância das vítimas não se calarem diante do ciclo de violência e fazer a denúncia.
A sugestão é que as escolas estaduais promovam ações que envolvam o tema durante a semana de 11 a 18 de março, mas a data da mobilização ficará a critério de cada unidade, podendo inclusive ser estendida por mais tempo.
A secretária adjunta de Estado da Educação, Patrícia Lueders, destaca que esse tema precisa sempre ser discutido. “Independente da data ou da semana, precisa estar no currículo de maneira interdisciplinar, uma política pública de Estado. O combate à violência contra a mulher deve começar desde cedo. Por isso, a importância de reforçar o tema ao longo da Semana Escolar. Cada Coordenadoria Regional, a partir da sua realidade e dos indicadores dos tipos de violência de sua região, terá autonomia para buscar a melhor maneira de debater o tema nas nossas escolas”, ressalta.
A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, reforça a importância da conscientização das crianças no enfrentamento de situações de violência contra a mulher, afirmando que ao trabalhar o tema desde cedo com os alunos é possível mudar um traço cultural que ainda coloca as mulheres em posições inferiores. “Já evoluímos muito em relação aos direitos da mulher, mas ainda precisamos avançar, especialmente em relação à violência. Essa semana contribui para mostrar aos catarinenses que as mulheres têm o direito de viver sem violência, ter autonomia e suas escolhas respeitadas”, afirma.
Caderno Pedagógico 'Combate à Violência contra a Mulher'
Patrícia explica ainda que a Secretaria de Estado da Educação também elaborou o Caderno Pedagógico 'Combate à Violência contra a Mulher', com o objetivo de auxiliar nas práticas pedagógicas da Semana Escolar”, bem como ao longo do ano letivo, de forma transversal, nas demandas que envolvam esse assunto. A intenção é fornecer aos professores, estudantes e comunidade escolar um material de apoio no qual possam obter informações para estudo, elaboração e planejamento de ações pedagógicas a respeito da temática, subsidiando o pleno cumprimento da Lei Nº 14.164/2021 (art. 2º da Lei Federal nº 14.164/2021) que altera as diretrizes da Educação, inserindo o tema da violência doméstica no currículo escolar.
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Texto: Helena Marquardt/ Ascom SAS e Marina Simões/ Ascom SED.
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Foto: Natália Lisboa/ Ascom SAS
Foram empossados na tarde desta terça-feira, 5, os 40 conselheiros titulares e suplentes do Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes de Santa Catarina (Cepa/SC). Na solenidade também foi eleita a nova diretoria para o biênio 2024/2026. Entre as principais bandeiras da nova gestão estão o combate ao racismo e promoção da igualdade no estado.
O Conselho visa promover políticas públicas específicas para o atendimento dessa população em Santa Catarina e a solenidade também foi marcada por manifestações culturais que preservam as tradições dos afrodescendentes como apresentações musicais, declamação de poesias e de uma fala sobre a importância das políticas públicas da igualdade racial.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, prestigiou a posse e destacou o compromisso do Governo de Santa Catarina com o combate aos crimes de racismo, promoção da igualdade racial e desenvolvimento de todas as pessoas. “É um compromisso do governador Jorginho Mello que todas as pessoas tenham os mesmos direitos e sejam tratadas de forma igual”, ressaltou.
A nova presidente do Cepa, Clair Curvello de França, destaca que esse é um momento ímpar já que sua presidência será coletiva. “Ela será de todos os extremos do nosso estado. É uma responsabilidade imensa que divido com todos os meus colegas que tomaram posse comigo. O nosso foco será a educação, o letramento racial, e isso envolve tanto a educação, saúde quanto o social. O conselho vem construindo essa fortaleza durante 20 anos e chegou o momento que precisamos amadurecer e ter mais visibilidade para garantir os direitos que a população negra necessita”, disse.
A nova diretoria ainda é composta pela vice-presidente, Simone Cristina Machado, pelo 1º secretário, Marley Sidnei Luiz, e pela 2º secretária, Manoella Vieira de Souza.A secretária Executiva do Conselho é Jane Márcia dos Santos.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt/ Ascom SAS
(48) 3664-0916
Foto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Em reunião na tarde desta segunda-feira, 26, na Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família foi discutida a possibilidade de uma parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) para facilitar o encaminhamento de jovens em situação de vulnerabilidade social para aprendizagem e para o mercado de trabalho.
Com a parceria, a Assistência Social faria o compartilhamento de dados com o Ciee. Seriam marcadores específicos contidos no Cadastro Único referentes aos adolescentes e jovens inscritos, como por exemplo, os que recebem Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e que são atendidos nos equipamentos como Cras e Creas. Eles então teriam prioridade para o encaminhamento à oportunidades de trabalho e de aprendizagem no estado e nos territórios onde residem.
A secretária Adjunta da SAS, Luciane dos Passos, diz que a iniciativa seria muito importante e poderá trazer resultados muito positivos para Santa Catarina, tendo em vista que, desta forma pode-se atingir o público de maneira assertiva. A parceria em Santa Catarina tem como experiência a que ocorre no estado de São Paulo.
“Hoje o Ciee possui mais de 24 mil vagas abertas em Santa Catarina e muitas dessas vagas poderiam ser preenchidas por jovens em situação de vulnerabilidade, que por meio da oportunidade de emprego, têm a chance de superar essa condição. Além disso, essa parceria iria possibilitar a mensuração de dados com a elaboração de relatórios onde será possível analisar o impacto dessa iniciativa na vida dos jovens catarinenses a longo e médio prazo”, disse.
Ela destaca que o compartilhamento de dados seria exclusivo para fins de gestão e que seguiria os critérios estabelecidos pela nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Estágio também beneficia empresas
Além de beneficiar os jovens, Luciane acrescenta que o programa de estágio também traz vantagens para as empresas, que podem capacitar e treinar futuros profissionais de acordo com as necessidades específicas do seu negócio, bem como do mercado.
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Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
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