Dos 152 municípios que decretaram Situação de Emergência ou Calamidade, em virtude das chuvas, apenas 20 buscaram recursos federais. O dado foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome nesta sexta-feira, 20. Diante dessa realidade a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) vai promover mais uma capacitação na segunda-feira, 23, sobre o pedido de auxílio para cidades atingidas.
A capacitação será em formato de live, a partir das 10h e contará com a participação da coordenadora geral de Serviços de Proteção em Calamidades Públicas e Emergências do Sistema Único de Assistência Social (Suas), Cinthia Barros dos Santos Miranda, que aceitou o convite da secretária Maria Helena Zimmermann para reforçar a orientação.
A secretária destacou ainda que todas as cidades que tiveram pelo menos 50 pessoas que passaram por um abrigo pode receber os recursos federais. “A cada 50 pessoas no abrigo, o município pode receber R$ 20 mil e esse valor pode aumentar já que é pago um percentual adicional se houverem crianças, idosos, pessoas com deficiência e se o município tiver regulamentada a sua Lei de Benefícios Eventuais. É um recurso que pode ajudar muito, principalmente as cidades pequenas que tem mais dificuldade”, disse.
Maria Helena disse ainda que os atingidos devem buscar o auxílio, levando em conta que boa parte da arrecadação dos municípios e do Estado acaba indo para o Governo Federal e pouco retorna em forma de distribuição. “Este auxílio é um direito dos catarinenses que passam por momentos tão complicados. Por isso, desde o início das chuvas estamos trabalhando na capacitação, orientando sobre o preenchimento dos formulários e uso de recursos”, completa.
SERVIÇO:
O que? Live sobre recursos federais para municípios que decretaram Situação de Emergência ou Calamidade.
*Quando:* 23/10 às 10h.
*Onde:* Canal da SAS no Youtube.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Marcos Favero/ Secom
(48) 3664-0916
Uma equipe da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) segue em José Boiteux capacitando as equipes municipais da Assistência Social para garantir um atendimento adequado aos indígenas e a toda a população da cidade atingida pelas cheias no Alto Vale do Itajaí.
No município eles também se reuniram com representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para tratar do atendimento aos indígenas que vivem em todas as aldeias da região, verificar necessidades e discutir a melhoria do acesso às políticas públicas. A equipe também visitou as aldeias.
A Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, em parceria com a Defesa Civil de Santa Catarina, também segue monitorando a situação das chuvas no estado e está orientando todas as cidades atingidas sobre abertura de abrigos e sobre como os recursos estaduais e federais podem ser utilizados em situações de emergência e calamidade.
A SAS também disponibiliza o Guia de acesso rápido da atuação socioassistencial em situações de emergência e calamidade. O material auxilia os profissionais dos municípios sobre como agir quando esses casos acontecem e outras informações importantes como preenchimento de formulários, decretos, abertura do gabinete de crise, entre outras.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Clóvis de Souza/ SAS
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Nesta sexta-feira, 13, a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família encaminhou equipes técnicas para o Alto Vale do Itajaí, que é uma das regiões mais atingidas pelas chuvas em Santa Catarina. Por lá assistentes sociais e outros profissionais vão auxiliar os municípios com informações técnicas e outras demandas que forem necessárias.
A secretária, Maria Helena Zimmermann, acompanha as equipes e diz que é importante estar no local para verificar a necessidade de cada município, seja com ajuda humanitária, auxílio para abrigos, preenchimento de formulários e outras situações. “Estamos orientando e auxiliando os municípios desde o início das chuvas, mas queremos que os gestores saibam que nossa equipe está à disposição inclusive in loco para auxiliar naquilo que tiverem dificuldade”, ressaltou.
Nesta sexta-feira já eram 14.773 desabrigados em Santa Catarina. Rio do Sul é a cidade que conta o maior número de abrigos. São 25 espaços onde estão 1.398 famílias. Em seguida Lontras, que conta hoje com 8 abrigos onde estão 236 pessoas, e Agronômica com seis abrigos e 139 pessoas. Todas as três cidades são no Alto Vale do Itajaí.
Como ajudar as famílias atingidas pelas cheias no estado?
De modo geral os itens mais necessários nessas situações são alimentos, água, artigos de higiene, colchões, roupa de cama, travesseiros e cobertores.
Nesse momento de dificuldade, é preciso levar em conta que a necessidade e realidade podem ser diferentes em cada município atingido, assim como a possibilidade logística, por isso, a orientação para quem quer fazer alguma doação ou mesmo ajudar sendo voluntário, é que entre em contato com os órgãos oficiais de cada município para saber a melhor forma de contribuir.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Marcos Favero/ Secom
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Com a água baixando em muitas cidades de Santa Catarina, inicia uma nova etapa para a recuperação dos municípios atingidos pelas chuvas e volta à normalidade. Segundo a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, esse é um dos momentos em que começa o trabalho mais difícil da pasta que é o retorno das famílias para as casas e acompanhamento social.
Maria Helena cita que a medida que o trabalho de outros cai sendo encerrado, como Bombeiros e Defesa Civil, a atuação da Assistência Social está apenas começando. “Agora começa a etapa de trabalho mais difícil da Assistência e uma das mais longas, pois não tem prazo para terminar. Agora vamos recuperar a autonomia e dignidade dessas famílias”, ressaltou.
A gerente de Alta Complexidade da SAS, Amanda Ramos Luz, explica que em situações de emergência e calamidade, o trabalho é dividido em três etapas: Prevenção e mitigação, resposta e recuperação.
“Na primeira etapa buscamos diminuir os danos, na segunda damos a resposta com o atendimento às famílias nos abrigos provisórios e a terceira, que inicia agora em muitas cidades, é o trabalho para que essas pessoas atingidas possam voltar à normalidade. Muitos perderam o emprego, a renda, bens materiais ou até mesmo familiares e todas essas pessoas precisam reconstruir seus projetos de vida”, disse.
Nesse momento é essencial o trabalho social que fará um acompanhamento por tempo indeterminado e elaboração de um plano de ação para que os usuários possam reorganizar a sua vida. “ Algumas pessoas vão precisar ser inseridas no Bolsa Família, receber benefícios eventuais e outras situações. Então trabalhamos para garantir o acesso delas a todas as políticas públicas”, disse.
Amanda comenta ainda que em situações de emergência e calamidade, muitas pessoas podem estar abaladas emocionalmente e a equipe de Assistência Social também tem a responsabilidade de identificar as necessidades e fazer a articulação com outros setores, encaminhando, por exemplo, para o atendimento de saúde, entre outros.
O acompanhamento pode ser coletivo ou individual e vai englobar as ações da Proteção Social Básica, que está presente em todos os municípios de Santa Catarina.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Taió
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Após pedido do município nesta quarta-feira, 11, o Governo de Santa Catarina, encaminhou itens de ajuda humanitária ao município de Taió, que neste momento é a cidade mais impactada pelas chuvas em Santa Catarina. Na cidade, cerca de 300 pessoas precisaram ser levadas para um abrigo em Pouso Redondo.
Para Taió foram encaminhados 1.500 kits de higiene, 500 cestas básicas, 200 colchões de casal, 400 colchões de solteiro, 600 kits de acomodação contendo lençóis e fronha, 3.000 mil kits de limpeza, além de 3.000 metros de lona. A Casan também encaminhou água potável.
A Secretaria de Proteção e Defesa Civil é a responsável pela assistência humanitária aos municípios que decretaram Situação de Emergência. O trabalho vem sendo feito em parceira com a Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família e envolve também Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar.
Até esta terça-feira, 10, o Governo do Estado distribuiu 51.637 itens para 19 cidades catarinenses. “Os kits de ajuda humanitária são muito importantes pois garantem esse primeiro acolhimento dos desabrigados que em alguns casos saem de casa sem conseguir levar nada e não sabem quando poderão voltar. Com isso, garantimos que todas essas famílias tenham um local seguro para dormir e que não falte alimentos. A prioridade são as pessoas e depois pensaremos na reconstrução”, comentou a secretária da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann.
O coronel César de Assunção Nunes, da Defesa Civil, comenta em virtude das condições das rodovias e dificuldade de acesso ao município a entrega acaba demorando um pouco mais, mas em Taió, deve acontecer nesta quinta-feira, 12.
O último boletim do Grupo de Ações Articuladas (Grac) aponta que Santa Catarina tinha 186 abrigos abertos, distribuídos em 76 cidades. Ao todo o total de desabrigados no estado já ultrapassa as 14.500 pessoas.
Quem pode receber ajuda humanitária?
Para receber a ajuda humanitária, o município precisa ter decretado situação de emergência e enviar um ofício solicitando a quantidade necessária para atender a população. Depois das catástrofes, os municípios que são os responsáveis pela distribuição, precisam fazer a prestação de contas.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Roberto Zacarias/ Secom
(48) 3664-0916
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