A cidade de Florianópolis recebe na próxima segunda-feira e terça-feira, dias 21 e 22, a Caravana da Juventude Negra, uma caravana participativa que está percorrendo todas as capitais do país para a elaboração do Plano Juventude Negra Viva (PJNV), cujo foco é reduzir a morte de jovens negros no Brasil. O encontro será na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e representantes de movimentos sociais e da juventude estão convidados a dar suas contribuições.
Coordenada pelo Ministério da Igualdade Racial e pela Secretaria-Geral, a caravana tem como objetivo formular políticas públicas de enfrentamento à violência contra a população jovem e negra. Durante os encontros, os participantes podem dar sugestões para a elaboração do PJNV, que deverá ser lançado em novembro deste ano.
Em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, tem apoiado a iniciativa, principalmente com a divulgação e convite da juventude para participação na Caravana, além de auxílio na organização do evento. De acordo com a gerente de Políticas para Igualdade Racial e Migrantes da SAS, Regina Suenes, esse é o primeiro momento de articulação para a promoção de políticas públicas efetivas. “A juventude negra, pela primeira vez, poderá discutir a situação e apresentar propostas de acordo com sua realidade”, disse.
No plano serão discutidos eixos de várias áreas como segurança pública e acesso à justiça; geração de trabalho, emprego e renda; educação; democratização do acesso à cultura e à ciência e tecnologia; promoção da saúde e garantia do direito à cidade e a participação dos jovens negros nesse debate dando sua contribuição é fundamental.
No lançamento da Caravana, no Ceará, o secretário Nacional de Juventude, Ronald dos Santos, destacou que ela tem a premissa de ouvir as demandas mais urgentes da juventude negra. “A completude da abolição, até hoje não conquistada plenamente, se dá com a garantia de direitos fundamentais para a população negra, sobretudo o mais elementar que é o direito à vida. E é nesta premissa que abrimos a escuta para que o Plano seja de fato participativo e que atenda as demandas mais urgentes para a juventude negra", completou.
Um dos principais focos do plano é a redução da letalidade entre jovens negros de todo o Brasil. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, pessoas negras representaram 77,6% das vítimas de homicídio doloso. Levantamento feito pelo Instituto Sou da Paz, entre 2012 e 2019, demonstrou que a taxa de mortalidade por homicídio de jovens negros foi 6,5 vezes maior que a taxa nacional.
As inscrições podem ser feitas pelo link: Inscrições.
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Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Divulgação/ Governo Federal
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Com a participação de quase 800 pessoas foi aberta oficialmente na noite dessa terça-feira, 15, a 12ª Conferência Estadual Dos Direitos da Criança e do Adolescente, que segue até o dia 17, em Piratuba, no Oeste. O evento recebe representantes de todas as regiões de Santa Catarina.
O tema central que será discutido pelos próximos dois dias é a situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia de Covid-19: violações e vulnerabilidades, ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral, com respeito à diversidade.
A abertura contou com a presença de autoridades, entre elas, a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, que destacou em seu pronunciamento a importância do diálogo na luta pelo fortalecimento das políticas públicas para todas as crianças e adolescentes. “São nesses espaços de diálogo, discussão, com participação de toda a sociedade, que conseguimos entender onde precisamos avançar nas políticas públicas para a proteção integral das crianças catarinenses”, disse.
A noite seguiu ainda com apresentações culturais, palestra com o ouvidor Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), Bruno Renato Teixeira Nascimento, e do conselheiro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) Elói Gollon e, na sequência foi servido um jantar.
Para o segundo dia do evento estão previstos grupos de trabalho para discutir cinco eixos temáticos, cada um com um coordenador responsável. Já o terceiro e último dia de Conferência está reservado para a realização da Plenária Final com apresentação e deliberações das prioridades. Na data, também serão eleitos os delegados que vão representar Santa Catarina na Conferência Nacional que acontece em novembro, em data que ainda será divulgada.
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Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Natália Lisboa/ SAS
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A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), Maria Helena Zimmermann, e representantes de todas as diretorias da pasta estiveram nesta sexta-feira, 11 de agosto, na sede Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) para conhecer as ações de responsabilidade social da entidade e tratar de futuras parcerias.
No local os servidores puderam conhecer todas as plataformas utilizadas pela Fiesc e fazer a interface com projetos da SAS para que sejam oferecidas pela secretaria soluções inovadoras que podem beneficiar os usuários da Política de Assistência Social, especialmente projetos voltados aos imigrantes, mulheres e jovens.
O setor de responsabilidade social da Fiesc tem como foco os trabalhadores da indústria e pessoas em situação de vulnerabilidade. Dentre as ações da responsabilidade social estão o Eu voluntário, Fundo Social, Portal de Inclusão, Conexão +Saúde, Novos Caminhos e o Programa Oportuniza.
“O Governo do Estado, por meio da SAS, tem buscado articular ações com a indústria e demais segmentos para somar esforços em todas as regiões, e aproveitar o potencial deles fazendo parcerias para a realização de projetos e ações que beneficiem os usuários da Assistência Social”, disse a secretária Maria Helena Zimmermann.
Uma das parcerias que já estão sendo estudadas é uma plataforma para auxiliar na inserção de migrantes no mercado de trabalho já que segundo dados do sistema Sismigra da Polícia Federal aponta que o estado conta com mais de 106 mil imigrantes de mais de 100 nacionalidades.
Ao falar sobre possíveis parcerias, o gerente de Responsabilidade Social da Fiesc, Sandro Volpato Faria, ressalta que a Fiesc é signatária do Movimento ODS Santa Catarina, que tem como missão facilitar a incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no dia a dia das pessoas e nas organizações de Santa Catarina. “Esse é um movimento voluntário que visa cumprir os compromissos da Agenda 2030 da ONU para uma sociedade socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada e nosso objetivo é atender cada vez mais o entorno da indústria e desenvolver projetos de grande impacto social”.
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Texto: Helena Marquardt e Luciane Lemos / Ascom SAS
Foto: Natália Lisboa/ Ascom
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Santa Catarina deve alcançar 100% de cobertura na Atenção Básica da Assistência Social nos próximos meses. Atualmente o estado conta com Centros de Referência de Assistência Social (Cras) em 294 dos seus 295 municípios e a cidade que ainda não possui o equipamento já recebeu recursos do Governo do Estado e está com obras em andamento.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, ressalta que os Cras são equipamentos de extrema importância pois oferecem serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais para todos que estão em situação de vulnerabilidade. “Ele é um equipamento fundamental para a Política de Assistência Social porque tem o objetivo de prevenir situações de risco e de fortalecer os vínculos familiares e comunitários”, disse.
Hoje o único município que ainda não conta com um Cras próprio é Ibicaré, na região Oeste. A cidade, no entanto, já vem realizando atendimentos num local temporariamente improvisado e a estrutura física, que está sendo construída com recursos do Governo de Santa Catarina, deve ser inaugurada até o final do ano. “Em breve vamos atingir os 100% de cobertura e será uma grande conquista. Sempre ressalto que assistência social não é a distribuição da cesta básica, mas sim desenvolvimento para que as pessoas tenham oportunidade e trilhem o seu caminho com dignidade”, completa Maria Helena.
A gerente de Proteção Social Básica da SAS, Jaqueline Muller, explica que o Cras é a porta de entrada para os serviços oferecidos no Sistema Único de Assistência Social (Suas). “Ele desenvolve as potencialidades, o protagonismo e a autonomia das pessoas. Trabalha principalmente a prevenção, pois é nesse equipamento que atendemos a população que se encontra em situação de risco e vulnerabilidade, mas com vínculos familiares preservados”, esclarece.
Os serviços ofertados no Cras são divididos da seguinte forma: Serviço de proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) , Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos (SCFV) e Serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosos. “Mas o volume maior dos serviços prestados está concentrado no Paif, onde atendemos as famílias, acolhemos e entendemos qual o seu contexto, elencando vulnerabilidades e traçando estratégias para suas superações”, completa Jaqueline.
Equipe do Cras
As equipes de referência são as responsáveis por organizar a oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios disponibilizados no Cras. O quadro de profissionais que compõem o equipamento público é multidisciplinar para que, com base em estratégias pensadas em suas totalidades, a Política da Assistência Social traga resultados expressivos para seus usuários.
O número de trabalhadores contratados depende do porte do município. Nas cidades de pequeno porte ela deve contar com 1 a 2 assistentes sociais e 1 psicólogo e 2 a 3 técnicos de nível médio. Nas cidades de porte Médio a Grande a equipe é composta 4 técnicos de nível superior, sendo no mínimo 2 assistentes sociais, 1 psicólogo e 1 técnico para compor o Suas, além de 4 técnicos de nível médio.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt/ Ascom SAS
Foto: Jaquiline Muller/ SAS
(48) 3664-0916
Os delegados que foram eleitos nas conferências municipais, ainda podem se inscrever para participar da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente que acontecerá em Piratuba de 15 a 17 de agosto. O evento é realizado a cada três anos e é um espaço público de discussão, mobilização e controle social da sociedade, na construção de uma agenda de diretrizes e ações para a política pública destinada à Proteção Integral de Crianças e Adolescentes.
Como tema central do evento, será abordada a situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia de Covid-19: violações e vulnerabilidades, ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral, com respeito à diversidade.
A expectativa é de que mais de mil pessoas de todo o estado participem da Conferência e os delegados dos municípios devem fazer sua inscrição pelo link: https://forms.gle/RDdJEPJ3bece1Xh47 , já que a alimentação e hospedagem é custeada pelo Governo do Estado. Já o transporte é por conta de cada município.
A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, comenta que a pandemia impactou nas questões relacionadas à educação, saúde física e mental, segurança alimentar, violências e desproteções sociais para crianças e adolescentes e a conferência é o momento para discutir ações e como fortalecer as políticas públicas. “Será um momento muito importante de discussão para que juntos possamos melhorar a vida das nossas crianças e adolescentes e é fundamental a participação de todos os municípios”, salienta.
A gerente de Políticas para Crianças e Adolescentes da SAS, Myriani Gonçalves, reforça eu esse é um importante processo de avaliação das políticas de promoção, proteção, defesa e controle social dos direitos humanos de crianças e adolescentes. “Queremos mobilizar toda a sociedade na discussão para a construção de propostas de ações e políticas públicas que garantam os seus direitos no contexto pandêmico e pós-pandemia”.
Em caso de dúvidas os delegados podem entrar em contato com a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família pelo telefone (48) 3664- 0917.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Arte: Gabriela Nicolini / Ascom
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