Na tarde desta terça-feira, 8, foram empossados os novos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Santa Catarina (Consea/ SC) para a gestão 2023-2025. A solenidade foi realizada na Defesa Civil de Santa Catarina e contou com a participação da secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann.
Foram empossados os 18 conselheiros titulares e seus respectivos suplentes representantes de entidades da sociedade civil, e 9 conselheiros titulares e seus respectivos suplentes representando as Secretarias de Estado. Todos terão como missão propor, monitorar e avaliar políticas de combate à fome, baseadas no desenvolvimento sustentável e na agroecologia, a fim de garantir a segurança alimentar e nutricional de toda a população.
Em seu discurso na posse, a secretária da SAS, que também é presidente da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), destacou a importância do Conselho. “Vocês têm uma missão muito importante pela frente e nós do Governo de Santa Catarina seremos parceiros. Hoje 75% dos municípios catarinenses têm menos de 20 mil habitantes e muitos ainda não conhecem a Política da Segurança Alimentar, que é tão importante”, afirmou.
Ela citou ainda que a SAS inicia no final do mês uma série de capacitações regionais para fortalecer a base da política pública nos municípios. “Vamos levar a secretaria para a rua entregando aos municípios as minutas de leis para para implantação dos conselhos, entre eles da Segurança Alimentar, porque o alimento, e de qualidade, é fundamental para o desenvolvimento do ser humano”, completou.
A intenção do Governo do Estado é fortalecer a Política de Segurança Alimentar em Santa Catarina. Pensando nisso, a SAS colocou em prática neste ano uma medida que deveria ter sido implantada em 2004 que é a criação do Fundo Estadual da Segurança Alimentar, e abertura de conta bancária para que o Conselho realmente tenha autonomia.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Natália Lisboa/ Ascom
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A coordenadora estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Santa Catarina, Juliana Rocha Pires, participa de hoje, 1º, até a quinta-feira,3, do Seminário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional em Áreas Urbanas que está sendo realizado em Curitiba, no Paraná. Entre os objetivos do evento está a elaboração de estratégias voltadas a esse tema.
O primeiro dia do seminário foi marcado pela abertura, que contou com a presença de autoridades como o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, secretária Nacional de Segurança Alimentar, Lilian dos Santos Rahal, e do prefeito de Curitiba, Rafael Greca de Macedo, e também pela visita a diversos equipamentos da segurança alimentar como o Armazém da Família que é o maior programa de acesso alimentar do Brasil ofertando produtos a preços, em média 30% mais baixos que outros mercados.
Com pessoas de todo o Brasil, a representante de Santa Catarina conheceu também o Mesa Solidária, uma espécie de cozinha comunitária que oferece refeições gratuitas para pessoas em situação de rua, risco social e insegurança alimentar e nutricional. O roteiro do primeiro dia ainda incluiu uma visita ao Sacolão da Família restaurante popular de Curitiba, hortas comunitárias, banco de alimentos e central de distribuição.
“Visitar esses equipamentos, que já são uma realidade em outros locais, mostra como ainda podemos avançar em Santa Catarina com as políticas públicas. É importante conhecermos experiências que já dão certo em outros estados para que possamos ampliar no estado a cobertura de segurança alimentar”, ressalta Juliana.
Já nos demais dias do evento serão discutidos os desafios a serem enfrentados pela Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas cidades e as possibilidades e caminhos para diminuir os índices de insegurança alimentar e nutricional em áreas urbanas. Os participantes ainda vão conhecer experiências internacionais que podem inspirar iniciativas nos estados brasileiros.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, destacou a importância dos equipamentos que podem garantir mais Segurança Alimentar e Nutricional e são fundamentais inclusive em situações de calamidade ou emergência. “Esses equipamentos garantem dignidade no acesso a alimentação e podem transformar vidas. Em Santa Catarina, por exemplo, os bancos de alimentos e cozinhas comunitárias podem ser utilizados inclusive nas enchentes, ciclones e outras situações de emergência onde as famílias mais necessitam”, comenta.
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Assessoria de Imprensa
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O Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Catarina (Cedca/SC) tem nova composição a partir desta quinta, 27. A posse dos novos membros foi realizada em uma solenidade na Defesa Civil onde foram nomeados 20 conselheiros titulares e 19 conselheiros suplentes. Um dos desafios da gestão 2023-2025 será o lançamento de novos editais e utilização de recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA).
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), Maria Helena Zimermmann, ressaltou que as políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes são uma das mais importantes pois refletem em toda a sociedade. “Se não trabalharmos com políticas públicas para as nossas crianças isso se reflete na violência, na criminalidade, na saúde e em vários outros segmentos. Precisamos trabalhar a formação e o seu desenvolvimento”, disse.
Atualmente, o FIA de Santa Catarina conta com mais de 60 milhões para serem utilizados em projetos que beneficiem crianças e adolescentes. Neste ano, 42 entidades de todas as regiões do estado receberam recursos. Uma solenidade de entrega simbólica dos recursos acontece no dia 10 de agosto no auditório da Celesc, em Florianópolis, e o governador Jorginho Mello já confirmou presença no evento.
O Conselho
O Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente foi instituído pela Lei nº 12.536, de 19 de dezembro de 2002 e é vinculado à Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família. O Cedca/SC é um órgão colegiado de caráter permanente, deliberativo e controlador da política de promoção, defesa e garantia dos direitos da criança e do adolescente. Também tem como competência elaborar as normas da Política Estadual de Promoção e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, controlar e elaborar as ações de execução governamentais e não-governamentais em Santa Catarina.
Texto:Helena Marquardt / Ascom SAS
Assessoria de Imprensa
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A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) inicia esta terça-feira, 1º, a sua programação do Agosto Lilás – mês de enfrentamento à violência contra a mulher. Na campanha serão diversas ações com o objetivo combater a violência doméstica em todas as suas formas, promover a igualdade de gênero e respeito aos direitos humanos.
Na programação estão previstas várias ações e participações em atividades relacionadas ao tema.“É uma oportunidade para ampliar o diálogo sobre esse tema e de buscar estratégias para o enfrentamento à violência contra as mulheres em Santa Catarina”, explica a gerente de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos da SAS, Débora Barboza.
No dia 3 de agosto a SAS participa da Campanha Dignidade Menstrual, promovida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e que será marcada pela entrega de absorventes e roda de conversa com mulheres do Quilombo Vidal Martins, a partir das 14h.
No dia 8 de agosto ocorre a participação no Programa de Prevenção ao Assédio Sexual do Governo do Estado de Santa Catarina elaborado pela Controladoria Geral do Estado com o auxílio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família. O evento acontece no Teatro Governador Pedro Ivo das 13h30 até às 19h.
Nos dias 10 e 17 de agosto a equipe da SAS, em parceria com a Assessoria de Políticas para Mulheres e Igualdade de Gênero da Prefeitura de Florianópolis, promove uma blitz educativa com distribuição de material informativo sobre violência contra a mulher em frente ao Terminar de Integração do Centro (Ticen). A ação ocorre das 12h às 17h.
Uma roda de conversa com a Educação Quilombola sobre o enfrentamento à violência contra a mulher está programada para 15 de agosto. Uma outra roda de conversa ocorre de forma híbrida (online e presencial) também sobre o enfrentamento à violência contra todas as mulheres, no Auditório Ministro Teori Zavascki, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
*Agosto Lilás*
Em Santa Catarina a campanha foi instituída por meio do Decreto nº 201, de 08 de agosto de 2019, e visa “sensibilizar a sociedade sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher e divulgar a Lei Maria da Penha”. O Decreto ainda traz em seu artigo 3º que “a campanha será realizada por meio de ações de mobilização, palestras, debates, encontros, panfletagens, eventos e seminários, com vistas à divulgação da Lei Maria da Penha para o público em geral, no âmbito do Estado”.
O mês de agosto foi escolhido para a campanha porque no dia 7 desse mês é comemorado o aniversário da Lei, que entrou em vigor em 2006. A legislação leva o nome de Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher que foi vítima de violência doméstica por parte do ex-marido e que se tornou um símbolo na luta contra a violência de gênero no Brasil. De acordo com o art. 5º da Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar contra a mulher é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Texto:Luciane Lemos / Ascom SAS
Assessoria de Imprensa
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Foto: Arquivo SAS
Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira, 27, indicam que Santa Catarina tem 4.447 pessoas que se autoidentificaram como quilombolas. Elas vivem em 28 municípios. Essa foi a primeira vez que o questionário incluiu perguntas para identificar pessoas que se reconhecem como quilombolas e as informações podem embasar políticas públicas do Governo do Estado.
“Esses dados são importantes para conhecermos e garantir a valorização desses povos, da sua cultura, dos saberes”, disse Regina Suenes, da Gerência de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família.
A pesquisa também mostrou que 86,96% dos quilombolas que moram em Santa Catarina não estão em territórios oficialmente delimitados. Dos 4.447 identificados, 3.867 estão fora de áreas oficiais de quilombo. Uma realidade também para quase 90% dos quilombolas no país que não moram nas 494 áreas oficialmente delimitadas para essa população.
De acordo com o Censo 2022, o município catarinense com mais quilombolas é Capivari de Baixo, no Sul do estado, com 654 pessoas. “Informações como as da pesquisa possibilitam aprimorar as políticas públicas para essa população. Entender onde estão, quantos são, como é sua cultura. Tudo isso auxilia na garantia dos direitos dessas populações”, complementa a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann.
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família conta com uma Gerência de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes que trata, entre outros assuntos, das comunidades quilombolas. O setor busca combater as desigualdades estruturais para promover a proteção dos direitos das populações negras afetadas pela discriminação e outras formas de intolerância. Entre as principais ações realizadas neste ano estão as visitas técnicas nos quilombos para mapear as comunidades e suas necessidades. “É uma população negra com uma cultura diferenciada que faz parte das comunidades tradicionais”, explica explica Regina Suenes.
O que são os quilombos?
Entre os séculos XVI e XIX os quilombos foram criados por pessoas que fugiam da violência imposta pela escravidão. Quando foram fundados eram locais de liberdade e resistência. Cem anos depois da abolição da escravidão, a Constituição Federal de 1988 criou a nomenclatura “remanescentes de comunidades de quilombos”, que foi substituída pelo termo “quilombola”.
Texto:Luciane Lemos / Ascom SAS
Assessoria de Imprensa
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