A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), por meio da Gerência de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes, participou de uma reunião com representantes da Defensoria Pública de Santa Catarina para debater a promoção dos direitos humanos da população cigana em Santa Catarina. Também esteve presente a equipe da Secretaria de Estado da Saúde.

O objetivo era realizar a troca de experiências e esclarecimentos sobre as medidas adotadas em Santa Catarina para promover a implementação dos direitos fundamentais das comunidades ciganas.

Na reunião ficou definido que a SAS vai orientar servidores que atuam em equipamentos socioassistenciais dos municípios sobre as ações que devem ser adotadas para garantir o acesso da população cigana aos serviços públicos.

De acordo com dados da Associação Cigana de Santa Catarina, existe apenas uma estimativa sobre a população cigana no estado que seria de 3 mil pessoas. A gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes, Regina Suenes, explica que atualmente a maior concentração de ciganos cadastrados no CadÚnico em Santa Catarina está nos municípios de Içara, Joinville, Rio Negrinho, Rio do Sul, Palhoça, entre outras cidades.

Para ela é imprescindível que gestores e profissionais da Assistência Social conheçam as populações de seus territórios, suas especificidades e vulnerabilidades. Desse modo, o respeito à diversidade cultural e ao modo de vida dos povos ciganos servirá de base para ações e políticas públicas para eles.

No Brasil existem três grandes grupos que compõem os povos ciganos: os Rom, os Sinti, os Calon. Cada um desses grupos étnicos possui dialetos, tradições e costumes próprios. Muitos deles ainda estão voltados às atividades itinerantes tradicionais da cultura cigana, porém nem toda pessoa de etnia cigana é nômade. Muitos têm residência fixa.

Mais informações:
Jornalista: Luciane Lemos. Foto: Divulgação/Ascom SAS
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
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