
Durante o evento, que contou com a participação de 2 mil delegados de todo o país, foram realizadas 24 oficinas, de responsabilidade da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), tratando de vários assuntos que permeiam a assistência social, entre eles, questões indígenas e o marco regulatório. Também foram discutidos 4 eixos: EIXO 1 – A proteção social não contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão dos direitos sociassistenciais. / EIXO 2 – Gestão democrática e controle social: o lugar da sociedade civil no SUAS. / EIXO 3 – Acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais. / EIXO 4 – A legislação como instrumento para uma gestão de compromissos e corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais.
O município de Caçador foi destaque no segundo dia de Conferência, sendo premiado na categoria “Município de Médio Porte” com o Prêmio Mérito “Participação e Garantia de Direitos”, que é uma forma de reconhecimento e de estímulo às visões e atitudes afirmativas do controle social imprescindíveis no contexto do SUAS, pretendendo-se dar visibilidade às vivências concretas que exemplificam as contribuições para a política pública de Assistência Social e que geram impactos para a vida do usuário.
No último dia, nas deliberações das propostas discutidas, Santa Catarina também foi destaque! Em todos os eixos foram aprovadas propostas do estado. O relatório das propostas aprovadas estará disponível em janeiro de 2018 e entre elas está o fim do Programa Criança Feliz, discutido e aprovado por não se entender ser um programa de assistência social.
O Presidente do CEAS, Ismael de Córdova, que esteve presente nos cinco dias de Conferência, destacou a importância do estado de Santa Catarina se fazer presente e ser destaque em uma Conferência Nacional, “é um aprendizado enorme ter essa visão macro de como é a política e como ela está sendo construída, porque são vários olhares diferentes, várias necessidades que a política tem que atender, por exemplo, na região sul é uma realidade, na região nordeste é outra, são outras demandas e isso tudo é colocado num espaço democrático para construir essa política pública. É um marco histórico poder participar desse momento, nessa atual conjuntura de fragilidade da política, por isso que o CEAS e toda a comissão organizadora garantiu por todos os lados que todos os delegados estivessem presente nesse evento.”