Os municípios catarinenses que cumpriram todos os requisitos no tempo estipulado, começam a receber nos próximos dias os recursos do cofinanciamento da Assistência Social em Santa Catarina. A primeira parcela contempla 34 cidades e soma mais de R$ 1,3 milhão de um total de R$ 55 milhões que serão repassados até o final do ano.
A diretora de Assistência Social da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Gabriella Dornelles, comenta que pela primeira vez o pagamento será através dos pisos de acordo com o porte e os serviços ofertados pelo município. “Isso traz uma equidade maior aos municípios porque eles recebem conforme o seu porte e a execução dos seus serviços”, explica.
Segundo ela, o cofinanciamento também é uma valorização e incentivo a boa gestão nos municípios. “Além dos blocos das proteções e dos benefícios eventuais, agora há um cofinanciamento específico como incentivo à gestão municipal, que garante investimentos e profissionalização dos serviços”, disse.
De acordo com a secretária da SAS, Alice Kuerten, conforme pactuado na assembléia da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) os pagamentos serão feitos aos municípios em três parcelas. Além do repasse, o novo formato de cofinanciamento também permite melhorar o acompanhamento e monitoramento dos municípios em relação à Política de Assistência Social.
Primeiros a receber o repasse:
Nesta primeira etapa de pagamentos, recebem o recurso os municípios de Águas Frias, Apiúna, Arvoredo, Balneário Piçarras, Bom Jesus do Oeste, Bom Retiro, Botuverá, Caxambu do Sul, Guabiruba, Guaramirim, Ibirama, Imaruí, Itá, Itapema, Jaraguá do Sul, Jardinópolis, Lindóia do Sul, Modelo, Navegantes, Nova Erechim, Painel, Riqueza, Romelândia, Santiago do Sul, São Bernardino, São João Batista, São Lourenço do Oeste, Saudades, Seara, Sul Brasil, Tigrinhos, Treviso, Treze Tílias e Urubici.
Ao todo 29 municípios se enquadram como PPI, quatro municípios como PPII, um como médio porte e um grande porte.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
(48) 3664-0908
O Ônibus Lilás da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) vai percorrer cidades catarinenses com altos índices de violência contra a mulher para chamar a atenção da sociedade sobre o tema. Além dos locais já mapeados, os municípios que tiverem interesse também podem fazer a solicitação para receber o veículo para programações específicas.
O Ônibus Lilás serve principalmente para chamar atenção e mobilizar as pessoas para o enfretamento da violência contra a mulher. “É uma forma de articular toda a comunidade em torno do ônibus, funcionando como um grande outdoor para o combate à violência contra a mulher”, comenta a gerente de Políticas para as Mulheres e Direitos Humanos, Débora Barbosa.
Ela explica que os municípios interessados podem entrar em contato por e-mail ou telefone da SAS para fazer o agendamento. “Pensando na otimização dos recursos procuramos fazer uma rota por região. Já temos um projeto prévio com agendamentos pela questão de índices de violência e queremos fazer ações nesses municípios e municípios próximos para aproveitar a viagem para a região”, salienta.
Ela comenta que a maior procura pelo veículo é em datas alusivas ao tema da violência contra a mulher como o Agosto Lilás, mas ressalta que o ônibus pode percorrer Santa Catarina durante todo o ano por meio de parcerias com os municípios. “A ideia é que sempre que vá o ônibus, uma assistente social da SAS acompanhe, ou mesmo a gerente, para auxiliar o município a articular as ações. Geralmente o município programa as atividades e nós levamos o ônibus e fortalecemos as ações com rodas de conversa, formação para servidores e até ações conjuntas com a Saúde, Segurança Pública, conforme a demanda de cada cidade”, finaliza.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
(48) 3664-0908
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família participa até esta sexta-feira, 28 de abril, da oitava edição do Seminário Nacional e Internacional de Políticas Públicas para a Primeira Infância - Um tributo a Zilda Arns, em Forquilhinha. O evento é realizado na cidade natal da médica, que fundou a Pastoral da Criança e morreu em 2010, durante um terremoto no Haiti.
Entre os assuntos do seminário estão a proteção à infância pós-pandemia, convivência familiar e comunitária e os reflexos na primeira infância, Sistema de Garantias de Direitos e o Sistema de Justiça. “O seminário é muito importante porque tem como objetivo discutir a promoção, defesa, garantia de direitos de gestantes e crianças de zero a seis anos, contribuindo para uma mobilização nacional e internacional em favor da vida e dando visibilidade às práticas de sucesso junto à primeira infância porque essa parte da vida precisa ser prioridade absoluta nas políticas públicas de Educação, Saúde, Assistência e outros setores”, disse a diretora de Direitos Humanos, Ana Carolina Santos.
A SAS coordena o Comitê da Primeira Infância em Santa Catarina e a intenção é articular ações voltadas a este público. Além de Ana, também está presente no evento a gerente de Políticas para Crianças, Adolescentes e Jovens da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Myriane Gonçalves.
Nesta sexta-feira durante o seminário também acontece uma reunião para implementação do Pacto Nacional pela Primeira Infância em Santa Catarina, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, para a elaboração dos planos estadual e municipais para a Primeira Infância.
O seminário é voltado para conselheiros de direitos da criança e do adolescente, conselheiros tutelares, educadores, socioeducadores, orientadores sociais, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, promotores, juízes, advogados e conselheiros de demais políticas públicas, secretários municipais, além dos demais atores do Sistema de Garantia de Direitos.
Texto: Luciane Lemos e Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
A garantia de direitos humanos no sistema prisional e socioeducativo de Santa Catarina foi tema de uma reunião nesta sexta-feira, 28, com representantes da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), Secretaria da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e peritos do Mecânismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.
O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) faz parte do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura criado pela Lei nº 12.847, sancionada em 2013. O órgão é composto por 11 peritos, que têm acesso às instalações de privação de liberdade como centros de detenção, estabelecimentos penais, hospital psiquiátrico, instituição socioeducativa entre outros.
Os profissionais percorrem todo o país verificando possíveis violações e elaborando relatórios com recomendações às demais autoridades competentes para que adotem as devidas providências. O Mecanismo também permite a troca de informações e o intercâmbio de boas práticas.
Em Santa Catarina os peritos já percorreram unidades em Florianópolis, Joinville e Mafra e seguem as visitas pelos próximos dias. No estado eles apontaram alguns aspectos para melhoria dos serviços do sistema prisional e socioeducativo, que é considerado um dos melhores do país em diversos aspectos, e também elogiaram bons exemplos que deveriam ser replicados em todo o Brasil. “A distribuição de cestas básicas de excelente qualidade para famílias de detentos, realizada no Presídio de Mafra, uma boa prática que deveria ser replicada em todo o país. Também queremos citar o trabalho de excelência executado no Hospital de Custória e Tratamento Psiquiátrico de Florianópolis, sentimos ali uma forma humanizada de tratamento das pessoas, com diversas atividades. Queremos inclusive voltar para conversar com a direção”, afirmou a perita Bárbara Suelen Coloniese.
A superintendente de promoção social da SAP, Silvia Cantarino, ressalta a importância das tratativas com o Comitê Nacional de Combate a Tortura. “Como órgão responsável pela gestão e administração do sistema prisional e socioeducativo, a SAP possui um papel fundamental na garantia dos direitos humanos e na prevenção de práticas abusivas e tortura”, disse.
Ela ressaltou ainda que o Governo do Estado busca ativamente a elaboração de políticas e diretrizes que visem combater a tortura, promovendo a humanização dos espaços de privação de liberdade e o respeito à dignidade dos indivíduos.
O secretário de Estado da SAP, Edenilson Schelbauer,afirma que foi de extrema importância acompanhar o mecanismo de combate a corrupção federal e poder dialogar referente as vistorias realizadas. "Nos sensibilizando com algumas questões pontuais e podendo entender as recomendações encaminhadas através de relatórios para a Secretaria de Administração Prisional. Estamos sempre em prol de um sistema prisional mais seguro e cumpridor das regras e leis”, finaliza.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) realiza em São Miguel do Oeste nesta quarta-feira, 26, uma capacitação para os 19 municípios que compõem a Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) sobre do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
A gerente de Proteção Social Básica da SAS, assistente social Jaqueline Muller, falou sobre a teoria e a prática do serviço. “As ações devem ser centradas no fortalecimento da autoestima, laços de solidariedade e sentimentos de pertença e coletividade como as artístico-culturais, desportivas, esportivas e lúdicas, sendo estratégias que promovem a convivência e a ressignificação de experiências conflituosas, violentas e traumáticas vivenciadas pelos usuários”, explica.
Já a servidora da SAS, Juliana Rocha Pires, também ministrou a capacitação apresentando sua experiência na área quando trabalhava no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos em São José.
O que é o SCFV?
O SCFV é um serviço da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que é ofertado de forma complementar ao trabalho social com famílias e realizado por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (Paif) e do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (Paefi).
No SCFV os atendimentos são em grupo. Podem participar crianças, jovens e adultos; pessoas com deficiência; pessoas que sofreram violência, vítimas de trabalho infantil, jovens e crianças fora da escola, jovens que cumprem medidas socioeducativas, idosos sem amparo da família e da comunidade ou sem acesso a serviços sociais, além de outras pessoas inseridas no Cadastro Único.
Texto: Luciane Lemos e Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
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