A partir desta terça-feira, 4, todos os municípios catarinenses já podem se habilitar na plataforma de cofinanciamento da Assistência Social para receber recursos que serão repassados pelo Governo do Estado e totalizam R$ 55 milhões em 2023. A ferramenta, disponível no portal sc.gov.br foi desenvolvida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação em parceria com a Secretaria da Assistência Social, Mulher e Família e vai garantir mais agilidade no processo, padronização e monitoramento eficiente.
O gerente de Governo Digital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Maciel Felipe da Silva, explica que a intenção é disponibilizar o maior número de serviços digitais para os cidadãos e também para os municípios. Segundo ele, a plataforma do cofinanciamento deve trazer avanço nesse processo que pode ser feito pelo link https://l1nk.dev/cofinanciamentoSC . “É mais um dos serviços que estamos disponibilizando. Antes tudo era feito com papel e agora será totalmente digital com a plataforma integrada ao SGPE. Assim que cada pedido chega, cai como um processo administrativo na fila da gerência que coordena esse assunto. Já a pessoa que fez a solicitação do cofinanciamento também consegue acompanhar o andamento”, esclarece.
A diretora de Assistência Social, Gabriella Dornelles, ressalta que essa é uma modernização da Secretaria para tornar o processo do cofinanciamento mais rápido e eficiente. “Além do cadastro outro ponto importante é que o Estado vai conseguir melhorar o processo de acompanhamento e monitoramento dos municípios. Será um passo importante na própria vigilância socioassistencial do Estado em relação aos municípios, pois a plataforma nos aproxima e faz com que tenhamos mais conhecimento da realidade de todas as cidades, possibilitando um cofinanciamento ainda mais eficiente para a Política de Assistência Social em Santa Catarina”, comenta.
No portal, os municípios podem fazer o cadastro, preencher o formulário e enviar toda a documentação necessária, além de ter acesso a mais informações sobre o tema. Para facilitar o uso da nova ferramenta, a SAS também vai disponibilizar uma capacitação em vídeo que ficará disponível no canal da Secretaria no Youtube.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Santa Catarina registrou 179 denúncias por meio do Disque 100 e do Disque 180 nos três primeiros meses ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 3, pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS). A maior parte das denúncias aponta violação de direitos da pessoa idosa ou com deficiência.
De acordo com a Diretoria de Direitos Humanos da SAS, do total de denúncias 107 foram referentes à pessoa idosa e pessoa com deficiência, outras 40 referentes a mulheres, 4 referentes à igualdade racial, indígenas e imigrantes e 28 referentes à crianças e adolescentes.
Segundo o responsável pelas Ouvidorias em Direitos Humanos em Santa Catarina, Maicon de Medeiros, os casos de violação de diretos humanos (Disque 100) ou violência contra a mulher (Disque 180) seguem um fluxo de trabalho. As denúncias são recebidas primeiramente em Brasília e encaminhadas para a Ouvidoria Geral de Santa Catarina. Depois seguem para a Diretoria de Direitos Humanos da SAS.
De acordo com o servidor, a equipe da diretoria recebe as denúncias, lê cada uma delas, tabula os dados, encaminha para os órgãos que forem necessários dentro ou fora do estado, e ainda monitora os desdobramentos das denúncias. “Além de recebermos e encaminharmos as denúncias para os órgãos responsáveis, também fazemos o monitoramento dos casos e isso é muito importante”, lembra Maicon.
Em geral, os relatos de violação de direitos são enviados para os conselhos municipais, Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente e à Mulher, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), Ministério Público do Trabalho, Ministério Público da Infância e Juventude, Conselhos Tutelares, Unidades Básicas de Saúde, entre outros.
Como fazer a denúncia?
Os números para denúncia de violação de direitos humanos e de violência contra a mulher podem ser acessados por meio de telefone, site, aplicativo específico e whatsapp. O acesso para pessoas que utilizam libras também é possível. A ligação de ambos os números é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia. Outro fator importante é que a denúncia pode ser anônima.
O disque 100 recebe casos de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBT, população em situação de rua, entre outros.
Já o disque 180, também chamado de Central de Atendimento à Mulher, é um serviço oferecido pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Mulher, para o enfrentamento à violência contra a mulher em âmbito nacional e internacional. O número está disponível no Brasil e em outros 16 países.
Texto: Helena Marquardt e Luciane Lemos
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Uma aula magna, com transmissão ao vivo, marcou o lançamento da parceria entre a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para oferecer oficinas de parentalidade. O intuito é fortalecer os vínculos familiares e prevenir a violência doméstica. O evento fez parte da programação organizada em comemoração ao mês da mulher.
Participaram do lançamento a desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, a desembargadora aposentada Salete Silva Sommariva, a secretária adjunta da SAS, Maria Helena Zimmermann e a Secretária de Estado da SAS, Alice Kuerten.
Nesta primeira etapa as equipes do Sistema Único da Assistência Social, incluindo Centros de Referência em Assistências Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) serão capacitadas, e a partir de então, vão ministrar as oficinas de parentalidade para famílias que frequentam esses equipamentos.
A desembargadora Hildemar destaca que Joinville foi o primeiro município de Santa Catarina a contar com as oficinas , que na época foram implantadas enquanto ela era juíza e tiveram resultados excelentes. “Nosso índice de conciliação nas varas de família foi de mais de 83% e pudemos ver o quanto as famílias estão despreparadas para o momento pós ruptura, então é importante que se trabalhe de uma forma mais ampla. Essa parceria com a Assistência Social é fundamental porque os Cras e Creas são a porta de entrada quando acontece uma violência", disse.
A secretária comenta que a parceria vai garantir capacitação para todos os profissionais para que sempre se busque uma mediação e diálogo. "É uma maneira de recuperar os laços entre as famílias antes que aconteça a violência ou até uma tragédia", disse.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família aponta que nos três primeiros meses deste ano, Santa Catarina já recebeu R$441.252,86 por meio dos Programas Auxílio Brasil e Bolsa Família. Apesar de o recurso ser federal o valor é o resultado do trabalho realizado com Cadastro Único das famílias catarinenses para que elas possam ter acesso ao benefício.
Somente em março foram 658.739 pessoas e mais de 234 mil famílias contempladas com a transferência de renda, que teve média mensal de R$ 694,93 para cada um dos cadastrados.
De acordo com a servidora da SAS e coordenadora estadual do programa Bolsa Família, Magna de Paula, a Secretaria busca promover atualização constante e capacitações com os gestores do Cadastro nos municípios. “Agora em abril, por exemplo, faremos novamente capacitações e estamos com todas as turmas cheias. Esse é um trabalho que pode parecer mais administrativo, mas que faz toda a diferença na vida de quem recebe o benefício”, disse.
Ela comenta ainda que um dos focos é o fortalecimento da articulação intersetorial para a promoção de acesso a direitos seja na Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte, Ciência e Trabalho.
Quem pode ter acesso ao Bolsa Família?
Para ter acesso ao Bolsa Família e outros s benefícios do Governo Federal a família deve ter renda de até R$ 218,00 e estar cadastrada no Cadastro Único com dados atualizados.
No novo Bolsa Família o recurso mínimo a ser pago é de R$600, mas famílias que têm crianças de 0 a 6 anos recebem adicional de R$150. Já famílias com gestantes, crianças e adolescentes de até 18 anos recebem adicional de R$50.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, e os representantes dos municípios pactuaram durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite que o cofinanciamento será de R$ 55 milhões em 2023.
Durante o evento, que ocorreu em Garopaba, também foi aprovada a minuta que regulamenta os pisos do cofinanciamento estadual do Sistema Único de Assistência Social (Suas) oriundos do Fundo Estadual de Assistência Social de Santa Catarina.
“Esse é um momento histórico para Santa Catarina, estamos criando algo novo que era uma demanda dos próprios municípios. O cofinanciamento será de R$55 milhões. Esse pagamento será feito em três parcelas”, disse a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Alice Kuerten.
A CIB
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é uma instância de negociação e pactuação da operacionalização do Sistema Único de Assistência Social (Suas) no estado. Fazem parte desta comissão seis representantes de orgãos governamentais indicados pela atual gestão do Governo do Estado e seis representantes da gestão municipal, indicados pelo Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas).
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
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