Representantes do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Santa Catarina (Conede) participam em Brasília até esta quarta, 5, de uma programação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O objetivo é debater as políticas públicas para esse público.
A comitiva formada pelo presidente do Conede/SC, Paulo Suldovski, pelo vice-presidente Jairton Fabeni e pelo secretário executivo do Conselho, Alexandre Belino volta para Santa Catarina com definições que beneficiam diretamente os catarinenses que possuem algum tipo de deficiência.
Durante a reunião ordinária do Conade a presidenta da Caixa, Rita Serrano, anunciou, por exemplo, o lançamento de uma linha de crédito para pessoas com deficiência adquirirem Tecnologia Assistiva (TA). A linha permitirá empréstimos que variam entre R$ 5 mil e R$ 30 mil, parcelados em até 60 meses, com taxa de juros de 6% a 7,5% ao ano.
Em Brasília também foi criado um grupo para implantação da avaliação biopsicossocial da pessoa com deficiência e ainda definida a data da realização da V Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, etapas municipais e estaduais. A reunião teve a participação do ministro de Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, que empossou os novos membros e a nova presidente do Conade, Anna Paula Feminello.
O Conede
O Conede/SC está vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social, Mulher e Família e é um órgão colegiado, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, de caráter consultivo, deliberativo e fiscalizador. O objetivo é promover políticas públicas que assegurem assistência, prevenção e atendimento especializado às pessoas com deficiência, que contribuam para a não discriminação e garantam o direito à proteção especial e à plena participação nas atividades políticas, econômicas, sociais e culturais.
Texto: Helena Marquardt e Luciane Lemos
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Foram empossadas nesta terça-feira, 4, as novas conselheiras do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim/ SC). Elas representam órgãos governamentais e sociedade civil na gestão de dois anos. A solenidade foi realizada na Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família e transmitida ao vivo pelo Youtube.
O Cedim é um órgão colegiado, de caráter permanente, deliberativo e consultivo de composição paritária, com a finalidade de formular diretrizes e políticas públicas para assegurar os direitos das mulheres, atuar no controle social, considerando a igualdade e equidade de gênero, bem como, fomentar a inclusão da população feminina nas atividades políticas, econômicas, sociais e culturais do estado.
Ao todo, entre titulares e suplentes, são 24 representes da sociedade civil e 18 de órgãos governamentais.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Alice Kuerten, prestigiou a posse e destacou que a luta pelos direitos das mulheres deve ser feita por toda a sociedade e que também cabe a cada uma a busca pelo seu espaço. Ela lembrou ainda a trajetória da mãe, que foi seu grande exemplo, e a própria trajetória, já que ficou viúva muito jovem e teve que criar os três filhos sozinha. “Sempre fui uma defensora de todos os direitos e a Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família está à disposição do Cedim para lutarmos juntos pelos direitos das mulheres”, disse.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Santa Catarina registrou 179 denúncias por meio do Disque 100 e do Disque 180 nos três primeiros meses ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 3, pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS). A maior parte das denúncias aponta violação de direitos da pessoa idosa ou com deficiência.
De acordo com a Diretoria de Direitos Humanos da SAS, do total de denúncias 107 foram referentes à pessoa idosa e pessoa com deficiência, outras 40 referentes a mulheres, 4 referentes à igualdade racial, indígenas e imigrantes e 28 referentes à crianças e adolescentes.
Segundo o responsável pelas Ouvidorias em Direitos Humanos em Santa Catarina, Maicon de Medeiros, os casos de violação de diretos humanos (Disque 100) ou violência contra a mulher (Disque 180) seguem um fluxo de trabalho. As denúncias são recebidas primeiramente em Brasília e encaminhadas para a Ouvidoria Geral de Santa Catarina. Depois seguem para a Diretoria de Direitos Humanos da SAS.
De acordo com o servidor, a equipe da diretoria recebe as denúncias, lê cada uma delas, tabula os dados, encaminha para os órgãos que forem necessários dentro ou fora do estado, e ainda monitora os desdobramentos das denúncias. “Além de recebermos e encaminharmos as denúncias para os órgãos responsáveis, também fazemos o monitoramento dos casos e isso é muito importante”, lembra Maicon.
Em geral, os relatos de violação de direitos são enviados para os conselhos municipais, Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente e à Mulher, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), Ministério Público do Trabalho, Ministério Público da Infância e Juventude, Conselhos Tutelares, Unidades Básicas de Saúde, entre outros.
Como fazer a denúncia?
Os números para denúncia de violação de direitos humanos e de violência contra a mulher podem ser acessados por meio de telefone, site, aplicativo específico e whatsapp. O acesso para pessoas que utilizam libras também é possível. A ligação de ambos os números é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia. Outro fator importante é que a denúncia pode ser anônima.
O disque 100 recebe casos de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBT, população em situação de rua, entre outros.
Já o disque 180, também chamado de Central de Atendimento à Mulher, é um serviço oferecido pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Mulher, para o enfrentamento à violência contra a mulher em âmbito nacional e internacional. O número está disponível no Brasil e em outros 16 países.
Texto: Helena Marquardt e Luciane Lemos
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
A partir desta terça-feira, 4, todos os municípios catarinenses já podem se habilitar na plataforma de cofinanciamento da Assistência Social para receber recursos que serão repassados pelo Governo do Estado e totalizam R$ 55 milhões em 2023. A ferramenta, disponível no portal sc.gov.br foi desenvolvida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação em parceria com a Secretaria da Assistência Social, Mulher e Família e vai garantir mais agilidade no processo, padronização e monitoramento eficiente.
O gerente de Governo Digital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Maciel Felipe da Silva, explica que a intenção é disponibilizar o maior número de serviços digitais para os cidadãos e também para os municípios. Segundo ele, a plataforma do cofinanciamento deve trazer avanço nesse processo que pode ser feito pelo link https://l1nk.dev/cofinanciamentoSC . “É mais um dos serviços que estamos disponibilizando. Antes tudo era feito com papel e agora será totalmente digital com a plataforma integrada ao SGPE. Assim que cada pedido chega, cai como um processo administrativo na fila da gerência que coordena esse assunto. Já a pessoa que fez a solicitação do cofinanciamento também consegue acompanhar o andamento”, esclarece.
A diretora de Assistência Social, Gabriella Dornelles, ressalta que essa é uma modernização da Secretaria para tornar o processo do cofinanciamento mais rápido e eficiente. “Além do cadastro outro ponto importante é que o Estado vai conseguir melhorar o processo de acompanhamento e monitoramento dos municípios. Será um passo importante na própria vigilância socioassistencial do Estado em relação aos municípios, pois a plataforma nos aproxima e faz com que tenhamos mais conhecimento da realidade de todas as cidades, possibilitando um cofinanciamento ainda mais eficiente para a Política de Assistência Social em Santa Catarina”, comenta.
No portal, os municípios podem fazer o cadastro, preencher o formulário e enviar toda a documentação necessária, além de ter acesso a mais informações sobre o tema. Para facilitar o uso da nova ferramenta, a SAS também vai disponibilizar uma capacitação em vídeo que ficará disponível no canal da Secretaria no Youtube.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família aponta que nos três primeiros meses deste ano, Santa Catarina já recebeu R$441.252,86 por meio dos Programas Auxílio Brasil e Bolsa Família. Apesar de o recurso ser federal o valor é o resultado do trabalho realizado com Cadastro Único das famílias catarinenses para que elas possam ter acesso ao benefício.
Somente em março foram 658.739 pessoas e mais de 234 mil famílias contempladas com a transferência de renda, que teve média mensal de R$ 694,93 para cada um dos cadastrados.
De acordo com a servidora da SAS e coordenadora estadual do programa Bolsa Família, Magna de Paula, a Secretaria busca promover atualização constante e capacitações com os gestores do Cadastro nos municípios. “Agora em abril, por exemplo, faremos novamente capacitações e estamos com todas as turmas cheias. Esse é um trabalho que pode parecer mais administrativo, mas que faz toda a diferença na vida de quem recebe o benefício”, disse.
Ela comenta ainda que um dos focos é o fortalecimento da articulação intersetorial para a promoção de acesso a direitos seja na Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte, Ciência e Trabalho.
Quem pode ter acesso ao Bolsa Família?
Para ter acesso ao Bolsa Família e outros s benefícios do Governo Federal a família deve ter renda de até R$ 218,00 e estar cadastrada no Cadastro Único com dados atualizados.
No novo Bolsa Família o recurso mínimo a ser pago é de R$600, mas famílias que têm crianças de 0 a 6 anos recebem adicional de R$150. Já famílias com gestantes, crianças e adolescentes de até 18 anos recebem adicional de R$50.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
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